quinta-feira, 9 de junho de 2011

PORTUGUÊS, LOGO TIMORENSE

O Senhor Dom Duarte recebeu o maior galardão que um Estado e um povo podem oferecer a um homem. A notícia é duplamente feliz, pois vem demonstrar a persistência da memória da Monarquia em Portugal e no espaço português e afoga à nascença [mais] uma vil campanha contra o Chefe da Casa Real, desta vez ultrajado em público por uma criaturinha afadistada e de reduzida mioleira. A presença na vida pública portuguesa de Dom Duarte de Bragança tem sido sempre agente de elevação: da sua boca nunca se ouviu um insulto, uma palavra agreste, a expressão de alinhamento partidário ou qualquer acicate à irracionalidade. Foi e tem sido, sempre, um elemento moderador, acima das lutas pequenas, dos ódios como das paixões miseráveis. A libertação de Timor foi obra de guerrilheiros, mas também de meia dúzia de homens que correram todos os riscos - até o risco de serem chamados de Quixotes - e desse friso destaca-se a figura de Dom Duarte. Hoje, ao receber o tributo de agradecimento, Dom Duarte limpou o mau nome de um certo Portugal enlouquecido - do Portugal do abandono - e reintegrou Timor na história pátria.

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