segunda-feira, 9 de setembro de 2013

MONARQUIA E QUINTO IMPÉRIO

"Em tempos muito recuados (os tempos arcaicos), os seres mais evoluídos espiritualmente guiavam a humanidade, sem conhecimento e por isso ignorante, na trilha da sua própria evolução. A autoridade espiritual impunha-se naturalmente. Vivia-se em Teocracia ou, na terminologia grega, Aristocracia. Os Reis-Sacerdotes, ungidos, ou iniciados, estavam naturalmente investidos de dois poderes, o material e o espiritual, assumindo-se, assim, como Pontifex, o Pontífice que faz a ponte e une os dois mundos, a Terra e o Céu. A coroa, que mais tarde veio a ser símbolo da realeza não representa mais do que a cópia física da aura do sétimo chakra , visível a todos numa época em que a humanidade ainda possuía o “terceiro olho” ou a visão interna.

Na Idade de Ouro, em que o homem convivia com Deus, a religião era desnecessária, uma vez que a humanidade vivia na presença divina. É este o sentido mais interno do culto do divino Espírito ...Santo. Igualmente a morte também não existia. 

A Monarquia portuguesa distinguiu-se, no tempo dos nossos primeiros Reis, do conceito usual de “monarquia” (inclinação absolutista ou, no outro, extremo, meramente figurativa), uma vez que o monarca desempenhava, ao mesmo tempo, o papel de pontífice, servindo Deus e assegurando a justiça e a prosperidade do Povo. Daí a razão das coroas dos nossos Reis até D. João IV serem abertas, símbolo da humildade e da receptividade das energias divinas. Contudo, o seu poder não era absoluto e era hereditário, mas com restrições, visto que estava sujeito, nas Cortes, às leis do Reino. Daí que, com alguma propriedade, se diga que em Portugal havia uma Monarquia Popular.

Nos tempos actuais, um modelo político próximo deste é o que serviria, sem dúvida, melhor Portugal e os Portugueses." 

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